Redes CD
15-05-2013 14:30
Tipos de sistemas Informáticos
Sistemas monoposto/multiposto, Sistemas multiutilizador Redes de computador
Sistema monoposto |
Monoposto – monotarefa |
Monopoto – multitarefa |
|
Sistema multiutilizador |
Sistema multiposto |
Redes de computadores |
Um sistema informático diz-se monoutilizador ou monoposto, se consiste apenas num posto de trabalho, ou, por outras palavras, não permite mais do que um utilizador ao mesmo tempo – como é o caso da maioria dos computadores pessoais.
Um sistema multiposto ou multiutilizador, em contrapartida, é todo aquele que consiste em vários postos de trabalho, portanto, permite vários utilizadores em simultâneo.
Se um sistema monoposto permite trabalhar apenas com um programa de cada vez ou realizar apenas uma tarefa em cada momento, diz-se que é monoprograma ou monotarefa.
Se um sistema tem capacidade para trabalhar com vários programas ou realizar várias tarefas ao mesmo tempo, diz-se multiprograma ou multitarefa.
Os sistemas multiutilizador podem ser de dois tipos principais:
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Sistema multiposto;
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Rede de computadores.
Um sistema multiposto caracteriza-se por se basear num computador central, ao qual se liga um conjunto variável de terminais. A característica mais típica é que o processamento de todo o sistema está centralizado no processador ou CPU do computador central.
Os postos de trabalho de um sistema multiposto não são considerados computadores, mas terminais, o que quer dizer que se trata de periféricos (teclado e monitor), portanto dispositivos de input/output, sem autonomia em termos de processamento; os terminais estão totalmente dependentes do computador central (CPU, memórias, etc.) para realizarem as operações que lhe são solicitadas.
Uma rede de computadores é um sistema informático em que vários computadores (e, eventualmente outros dispositivos) se interligam, formando uma rede, para troca de informação e partilha de recursos (discos, programas, impressoras, etc.).
Uma rede de computadores distingue-se de um sistema multiposto num aspecto fundamental: enquanto num sistema multiposto os postos de trabalho estão totalmente dependentes de um computador central, numa rede de computadores cada posto de trabalho é um computador e, como tal, tem a sua própria unidade de processamento, memórias, eventualmente disco e outros recursos.
Há algumas razões para que se possa fazer uma certa confusão entre sistemas multiposto e redes de computadores, nomeadamente:
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Em muitas redes de computadores existe um computador que desempenha funções especiais (um pouco como se fosse um computador central, num sistema multiposto), ao qual os outros se ligam para poderem funcionar em rede; um computador com essas funções é designado por servidor ou servidor; porém, esse computador não possui o monopólio do processamento do sistema, pois os outros computadores da rede têm os seus processadores próprios e utilizam-nos, mesmo quando estão a trabalhar em rede;
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Existem sistemas informáticos que combinam ao mesmo tempo um sistema de terminais (multiposto) com computadores em rede; nestes casos, costuma considerar-se que se trata de uma rede em que está interligado um ou mais sistemas multiposto.
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Ultimamente, os sistemas informáticos multiutilizador mais evoluídos são os chamados sistemas distribuídos.
Um sistema distribuído é uma rede de computadores gerida pró software de sistema apropriado, em que o processamento da informação se faz de forma repartida, em vários processadores localizados em diferentes computadores.
Serviços Telemáticos
São aqueles que resultam da associação da informática com a s telecomunicações, para promover aos utilizadores a informação de uma maneira mais interactiva, visto estarmos na era das tecnologias.
Exemplos de serviços telemáticos são:
-Blogues - blog é um página da Web cujas actualizações (chamadas posts) são organizadas cronologicamente (como um histórico ou diário). Estes posts podem ou não pertencer ao mesmo género de escrita, referir-se ao mesmo assunto ou à mesma pessoa. Na maioria dos blogues as pessoas escrevem com total liberdade.
Chat - Um chat, que em português significa "conversação", é um neologismo para designar aplicações de conversação em tempo real.
-MMS - abreviatura do termo inglês Multimédia Messaging System, é uma tecnologia que permite aos telemóveis enviar e receber mensagens multimédia. O MMS é uma evolução dos SMS que implica a evolução da rede de telemoveis tradicional (GSM) para UMTS.
-SMS - Serviço de mensagens curtas ou Short message service (SMS) é um serviço disponível em telemóveis digitais que permite o envio de mensagens curtas (até 255 caracteres em GSM e 160 em CDMA) entre estes equipamentos e entre outros dispositivos de mão como palm e handheld, e até entre telefones fixos (linha-fixa).
-Messenger - MSN Messenger, ou apenas MSN, é um programa da mensagens instantâneas criado pela Microsoft Corporation. O programa permite que um usuário da Internet se comunique com outro que tenha o mesmo programa em tempo real, podendo ter uma lista de amigos "virtuais" e acompanhar quando eles entram e saem da rede.
-Hi5 -O Hi5 é uma comunidade social virtual assim como o Orkut. Apresenta uma dinâmica parecida com o Orkut, porém com recursos extras, como por exemplo, poder-se ouvir músicas distribuídas na rede. É considerado mais rigoroso na questão da privacidade. Esta rede social encontra-se em Inglês, e mais recentemente em Espanhol e Francês.
Aspectos genéricos sobre redes de computadores
Os principais objectivos e vantagens relativamente à instalação de redes de computadores são os seguintes:
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Partilha de recursos físicos da rede, tais como: discos ou outros dispositivos de armazenamento de informação, impressoras, modems ou outros meios de ligação à Internet, etc.;
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Partilha de programas e ficheiros de dados ou documentos, através de uma rede é possível vários utilizadores, cada qual no seu posto de trabalho, acederem a um mesmo programa localizado num dos computadores da rede, bem como terem acesso a dados (documentos, bases de dados, etc.) localizados em outros computadores.
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Intercâmbio de informação entre utilizadores, como, por exemplo, através de mensagens de correio electrónico, transferência de ficheiros, etc.
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Melhor organização do trabalho, nomeadamente com a possibilidade de: - definição de diferentes níveis de acesso à informação consoante o estatuto dos utilizadores; - supervisão e controlo do trabalho na rede, por parte de utilizadores com responsabilidades a esse nível; - constituição de grupos de trabalho; - calendarização de tarefas, etc.
Redes locais (LAN) e redes alargadas (WAN)
As redes de computadores podem ser de muitos tipos e existem diversos critérios para a sua classificação. Uma das principais distinções que se faz ao nível das redes de computadores é a que tem a ver com a abrangência geográfica das redes. Com base neste critério podemos distinguir entre:
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Redes de área local ou LAN (LOCAL AREA NETWORKS) - em que a abrangência de uma rede não ultrapassa algumas dezenas ou centenas de metros, situando-se, normalmente, dentro de um edifício;
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Rede de área alargada ou WAN (WIDE AREA NETWORKS) - rede de computadores ou conjunto de redes cuja a abrangência se estende por toda uma região, várias regiões, vários países ou até a totalidade do Globo (como é o caso da Internet).
Entre as redes de área local (LAN) e as redes de área alargada (WAN) podemos encontrar redes de dimensões intermédias, como, por exemplo:
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Redes de campus (campus networks) - que consistem normalmente em diversas redes locais ligadas entre si, abrangendo um conjunto de edifícios vizinhos (como, por exemplo, os vários departamentos de uma universidade, hospital ou grande unidade frabil);
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Redes de área metropolitana (MAN - Metropolitan Área Networks) - redes que abarcam a área de uma grande cidade ou região urbana, interligando determinadas entidades ou instituições que necessitam de manter entre si um sistema de comunicação de dados (como, por exemplo, as entidades administrativas ou policiais de uma grande cidade).
Redes cliente-servidor e redes peer-to-peer
Uma outra distinção significativa entre redes de computadores é a seguinte:
Numa rede cliente-servidor, existem um ou mais computadores que desempenham funções específicas, que consistem em prestar serviços aos outros computadores da rede. Um computador que desempenha essas funções chama-se servidor (server) e os outros computadores ou postos de trabalho que utilizam esses serviços são chamados clientes.
Numa rede do tipo peer-to-peer ("igual-para-igual") não existe diferenciação entre servidores e clientes, pois todos os computadores estão em pé de igualdade uns com os outros (quanto à possibilidade de partilharem e acederem à informação e aos recursos uns dos outros). No entanto, neste tipo de redes, é possível introduzir restrições de acesso, através de passwords e da partilha ou não dos recursos.
A principal característica de uma rede peer-to-peer é a possibilidade de qualquer computador poder partilhar os seus recursos, com qualquer outro computador da rede e, reciprocamente, aceder aos recursos partilhados em outros computadores.
Software e hierarquia de software
Hierarquia de Software
Itens de software distribuído podem ser classificados em dois tipos de software: produtos e componentes de software. Para todos os tipos, é possível definir hierarquias de software que consistem em nível, versões, releases e variações do produto pai.
Tipos de Software
Os tipos de software distribuído em que podem ser classificados os itens de software armazenados na base de conhecimento diferem em termos de atributos de licenciamento e tipos de dependências que podem ser definidas para eles. O tipo de software determina a função que o item de software pode executar em relação a outros itens.
- Produto de software
- Uma unidade lógica de empacotamento e compartilhamento de software que tem um desenvolvimento gerenciado e ciclo de vida de manutenção e atributos visíveis do cliente. Pode ser uma coleta de componentes e outros produtos cujo licenciamento pode depender do licenciamento do produto como um todo.
- Componente
- Uma unidade de software que não pode ser oferecida e licenciada de maneira independente de outros itens de software. Ela não pode ser instalada separadamente, mas pode ser detectada como instalada ou em execução em sistemas de computadores por meio de sua própria assinatura. Ele pode ser designado a produtos e compartilhado entre muitas definições diferentes de produtos.
A estrutura desses itens na base de conhecimento é hierárquica - componentes podem ser designados a produtos de software e produtos podem ser empacotados em produtos mais complexos. Uma representação gráfica da estrutura é mostrada na figura abaixo. Observe que muitos componentes podem ser designados para um produto e que o mesmo componente pode ser designado para vários produtos. Da mesma maneira, muitos produtos podem ser designados para um produto e um produto pode ser compartilhado entre vários produtos. O item de software para o qual um ou mais itens foram designados é referido como o item de software de fechamento.
Para cada tipo de software distribuído, é possível definir uma hierarquia de quatro níveis:
- Produto pai
- É a raiz da hierarquia. Ele agrupa todas as versões de um item de software. Alguns dos atributos especificados para o produto são herdados por níveis subordinados de hierarquia. Cada hierarquia de software pode conter somente um produto pai.
- Versão
- É um item de software licenciável separadamente imediatamente subordinado ao produto pai. Pode agrupar um ou mais releases.
- Release
- É um item de software licenciável separadamente imediatamente subordinado a um item localizado no nível da versão. Pode ser subordinado apenas a uma versão. Todos os releases agrupados sob uma versão devem ter o mesmo PID.
- Variação
- É uma modificação de um release (por exemplo, uma correção ou um fixpack) que pode ser identificado separadamente durante as varreduras de software e influencia a descoberta do release ao qual está subordinado. Não pode ser licenciado individualmente.
software
Software é uma sequência de instruções escritas para serem interpretadas por um computador com o objetivo de executar tarefas específicas.
Em um computador, o software é classificado como a parte lógica cuja função é fornecer instruções para o hardware. O hardware é toda a parte física que constitui o computador, por exemplo, a CPU, a memória e os dipositivos de entrada e saída. O software é constituído por todos os programas que existem para um referido sistema, quer sejam produzidos pelo próprio utente ou pelo fabricante do computador.
O termo inglês "software" foi usado pela primeira vez em 1958 em um artigo escrito pelo cientista americano John Wilder Tukey. Foi também ele o responsável por introduzir o termo "bit" para designar "dígito binário".
Os softwares podem ser classificados em três tipos:
Software de Sistema: é o conjunto de informações processadas pelo sistema interno de um computador que permite a interação entre usuário e os periféricos do computador através de uma interface gráfica. Engloba o sistema operativo e os controladores de dispositivos (memória, impressora, teclado e outros).
Software de Programação: é o conjunto de ferramentas que permitem ao programador desenvolver sistemas informáticos, geralmente usando linguagens de programação e um ambiente visual de desenvolvimento integrado.
Software de Aplicação: são programas de computadores que permitem ao usuário executar uma série de tarefas específicas em diversas áreas de atividade como arquitetura, contabilidade, educação, medicina e outras áreas comerciais. São ainda os videojogos, as base de dados, os sistemas de automação industrial, etc.
Segurança em computadores pessoais
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Conscientização: Maioria dos utilizadores de computadores tem um medo comum que é que algum por algum modo consiga aceder aos seus dados pessoais por Internet, ou então, quando perdem os seus dados devido a vírus ou ataques feitos por outras pessoas com intenções maliciosas. Em caso de algum ataque mais invulgar as pessoas devem-se dirigir as autoridades mais próximas e comunicar o perigo, em caso de vírus apenas tem que se limitar a comprar um bom anti-vírus com anti-spyware e outras funções, e é recomendado tem uma firewall ativa.
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Vírus: Existem vários tipos de vírus como, worm, trojan, time bomb e outros mais. O vírus mais conhecido sem duvida seria o trojan e a melhor forma de prevenir e combater esses vírus é ter um anti-vírus que deve ser frequentemente actualizado, porque todos os dias são criados novos tipos de vírus.
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E-mail: Por vezes no nosso correio electrónico somos confrontados com e-mail's duvidosos mais conhecidos por SPAM. O Servidor/Cliente, exemplo a hotmail, tem um filtro que assinala alguns dos e-mail's como SPAM, o que ajuda as pessoas a ficar mais seguras e sem probabilidades de transmitir algum vírus para o seu PC.
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Software: O sistema operativo para as pessoas comuns, o mais aconselhável seria os sistemas da Microsoft Windows, muito mais fácil de utilizar, com muito apoio técnico. Para sistemas de desenvolvimento, na minha opinião o mais aconselhável e mais evoluído seria o Microsoft Office 2013. E para mais segurança na Internet temos um broswer muito bom que é o Mozilla Firefox.
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Backup: Todos devem fazer uma cópia de segurança para que em caso de problemas com o sistema operativo, não perder os seus dados pessoais, deve de ser feito com frequência.
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Utilização partilhada de um computador: Num computador, no qual é utilizado por várias pessoas, deve-se criar uma conta para cada um, todas administradas por uma conta admin, outras devem de ser limitas e controladas para que não causem danos no computador, e para terem privacidade uns dos outros.
Internet
A Internet é o maior conglomerado de redes de comunicações em escala mundial, ou seja, vários computadores e dispositivos conectados em uma rede mundial1 e dispõe milhões de dispositivos interligados pelo protocolo de comunicação TCP/IP que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. Ela carrega uma ampla variedade de recursos e serviços, incluindo os documentos interligados por meio de hiperligações da World Wide Web (Rede de Alcance Mundial), e a infraestrutura para suportar correio eletrônico e serviços como comunicação instantânea e compartilhamento de arquivos.
De acordo com a Internet World Stats, 1,96 bilhão de pessoas tinham acesso à Internet em junho de 2010, o que representa 28,7% da população mundial. Segundo a pesquisa, a Europa detinha quase 420 milhões de usuários, mais da metade da população. Mais de 60% da população da Oceania tem o acesso à Internet, mas esse percentual é reduzido para 6,8% na África. Na América Latina e Caribe, um pouco mais de 200 milhões de pessoas têm acesso à Internet (de acordo com dados de junho de 2010), sendo que quase 76 milhões são brasileiros.2 3
Intranet
A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suite de protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como, por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada por seus usuários ou colaboradores internos, tanto internamente como externamente ao local físico da empresa.
Pelo fato de sua aplicação, todos os conceitos TCP/IP se empregam à intranet, como, por exemplo, o paradigma de cliente-servidor.
Dentro de uma empresa, todos os departamentos possuem alguma informação que pode ser trocada com os demais setores, podendo cada seção ter uma forma direta de se comunicar com as demais, o que se assemelha muito com a conexão LAN, que, porém, não emprega restrições de acesso.
Novas tendências Tecnologicas
As redes sociais como nova fonte de conhecimento das empresas é uma das novas oito tendências que irão marcar o futuro das Tecnologias de Informação (TI)
De acordo com a consultora, haverá «a evolução das redes sociais para as chamadas plataformas sociais», o que «significa que os sites institucionais de muitas empresas podem vir a deixar de ser o primeiro ponto de contacto com clientes. Este facto tem o potencial disruptivo de alterar a forma como as empresas conduzem o seu negócio, impondo novos desafios e oportunidades para as Tis».
A par desta tendência a Accenture indentificou no «Accenture Technology Vision 2011» sete outras realidades emergentes que irão marcar o futuro das TI.
Entre estas está o cloud computing como motor do crescimento do negócio, a crescente importãncia da informação, a segurança dos dados, a privacidade dos dados, a capacidade analítica, a arquiotectura centrada no serviço e a experiência do utilizador.
Segundo Pedro Lopes, Partner da Accenture responsável pela área de Tecnologia em Portugal, «os papéis desempenhados pelas aplicações e dados vão ser invertidos, com a informação a tornar-se a plataforma de suporte às aplicações de serviços. Os executivos vão ser encorajados a reorientar a sua visão das TIs para a ideia de plataformas de dados».